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Vitrine
A Montanha apresenta Vitrine, uma exposição individual de Jorge Santos com quatro
elementos – uma cortina, um biombo, um vídeo e uma pintura – que, conjuntamente, criam
uma instalação.
Como em trabalhos anteriores, Santos é atraído por e escolhe uma forma temática,
desenvolvendo variações à volta dela. Desta vez a forma é a grade de uma vitrine, como se
notam muitas deambulando por Lisboa. A grade que serve de proteção e de segurança,
mas que também permite ver o interior do espaço que protege, mas de forma
condicionada, escondendo partes. No entanto, o interesse de Santos não é só pela forma
do objeto em si, mas também pelas formas criadas pelo encontro do mesmo objeto com a
luz, ou seja pelas projeções de sombra descritas pela luz – natural ou artificial – no interior
do espaço ‘protegido’.
Santos convida-nos a entrar no espaço do qual supostamente inicialmente estávamos
excluídos num acto de sedução, que pode manter-se só no plano visual e bidimensional,
uma relação pictórica, que podemos observar mas da qual não fazemos parte, ou
tornando-se mais física e escultórica, mais envolvente.
Assim, a vitrine em si é interstício e cruzamento, é separação e janela, entre o exterior e o
interior, e nesse encontro gera um terceiro espaço, terceiro porque não é só um interior,
mas sim um interior condicionado pela luz exterior, e pelas formas a ela afeta.
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Vitrine
A Montanha presents Vitrine, an exhibition by Jorge Santos with five elements – a curtain, a
folding screen, a painting and a video -, which, all together form an installation.
As in previous works, Santos is attracted by and selects a thematic form, which he then
explores, developing variations around it. This time the form is the grid of a shop window,
which serves as protection and security, but also allows one to see the inside of the space
it protects, but in a conditioned way, hiding parts. However, Santos’s interest is not only in
the form itself, but also in the shapes created by the light – natural and artificial – shining
through the grid, into this ‘protected’ space.
The artist invites us to enter the space from which we were initially excluded, in an act of
seduction, creating a relationship that is pictorial and two-dimensional, in which we are
observers, or more physical and sculptural, in which we can be involved.
Therefore, the window acts as intersection and interstice, it separates and joins, between
the inside and the outside. This encounter generates a third space, third because it is not
only an interior, but an interior conditioned by external light, and by the forms affecting it.
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